6 de julho de 2009

De novo... Flip? Dawkins? Não, religião.

O conteudo a seguir foi tirado de: http://youpode.com.br/blog/todapalavra/2009/07/03/o-deus-dos-poetas-barrados-na-flip/ 

O Deus dos poetas barrados na Flip 

Richard Dawkins, profeta do ateísmo, ganhou ontem os holofotes da Flip para repetir o seu bordão - “Deus não existe”. A palestra do cientista queniano, considerado na edição de hoje de O Globo como “o grande nome de ontem da festa”, reforça as críticas de que Paraty tem se tornado um lugar cada vez menos dos escritores e mais de notáveis ou de candidatos à notoriedade. 

Os jornais também revelam o impacto causado no biólogo pela exuberância da natureza brasileira. Após conhecer o Pantanal, ele teria dito que, não fosse a evolução, atribuiria toda aquela beleza à criação divina. Darwinista convicto, Dawkins certamente não conhece um poeta brasileiro contemporâneo de Charles Darwin, cujo caminho o célebre naturalista britânico quase cruzou ao passar, quando esteve no Brasil, numa incursão pelo interior fluminense, por Barra de São João, terra natal de Casimiro de Abreu. 

Naquele ponto do litoral do Rio de Janeiro, Darwin se deparou com o cenário presente na infância de Casimiro e que o inspirou a escrever o poema abaixo: 

DEUS! 

Em me lembro! Eu me lembro! - Era pequeno 
E brincava na praia; o mar bramia 
E, erguendo o dorso altivo, sacudia 
A branca escuma para o céu sereno. 

E eu disse a minha mãe nesse momento: 
“Que dura orquestra! Que furor insano! 
“Que pode haver maior que o oceano, 
“Ou que seja mais forte do que o vento?!” 

Minha mãe a sorrir olhou pr’os céus 
E respondeu: - “Um Ser que nós não vemos 
“É maior do que o mar que nós tememos, 
“Mais forte que o tufão” meu filho, - Deus!” 

Entre os cientistas e os poetas, prefiro ficar com estes. E como Dawkins reconheceu - ao menos - o valor literário da Bíblia - “uma literatura interessante”, de acordo com O Globo -, aproveito para transcrever outro texto poético, este de origem bíblica, escrito por Davi - o Salmo 19: 

Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos. 
Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite. 
Não há linguagem nem fala onde não se ouça a sua voz. 
A sua linha se estende por toda a terra, e as suas palavras até ao fim do mundo. Neles pôs uma tenda para o sol, 
O qual é como um noivo que sai do seu tálamo, e se alegra como um herói, a correr o seu caminho. 
A sua saída é desde uma extremidade dos céus, e o seu curso até à outra extremidade, e nada se esconde ao seu calor. 
A lei do SENHOR é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do SENHOR é fiel, e dá sabedoria aos símplices. 
Os preceitos do SENHOR são retos e alegram o coração; o mandamento do SENHOR é puro, e ilumina os olhos. 
O temor do SENHOR é limpo, e permanece eternamente; os juízos do SENHOR são verdadeiros e justos juntamente. 
Mais desejáveis são do que o ouro, sim, do que muito ouro fino; e mais doces do que o mel e o licor dos favos. 
Também por eles é admoestado o teu servo; e em os guardar há grande recompensa. 
Quem pode entender os seus erros? Expurga-me tu dos que me são ocultos. 
Também da soberba guarda o teu servo, para que se não assenhorie de mim. Então serei sincero, e ficarei limpo de grande transgressão. 
Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante a tua face, SENHOR, Rocha minha e Redentor meu! 

Infelizmente Casimiro e Davi não participam da Flip. 

-- 


10 Comentários para “O Deus dos poetas barrados na Flip” 


Marcele Vespasiano Diz: 
3 de julho de 2009 às 18:57 
Poh Ertha! 
Posta Lili!!! Esse livro que não sai +… 
Quero fz minha monografia sobre ele. 
Fui 


Bayão Diz: 
3 de julho de 2009 às 20:06 
Grande post! Engraçado como os ateus sempre são darwinistas fervorosos. Imagino que, se o grande naturalista britânico tivesse seguido outro rumo em sua vida, quem os ateus teriam como modelo? Estamos sempre esperando algum tipo de resposta, esse é o grande erro. 

Woody Allen sobre o assunto: “Se ao menos Deus me desse um sinal! Como um depósito de cem mil dólares na minha conta bancária!”. 


Rosaly Fonseca Diz: 
3 de julho de 2009 às 20:54 
“Disse Deus: Haja luz. E houve luz.” (Gênesis 1:3) Felizmente, essa luz está presente nos pensamentos de muitas pessoas, como você. 


Cesar Zanin Diz: 
3 de julho de 2009 às 20:56 
Qual o proposito deste post? 
Esse post seria sobre a Flip, sobre Dawkins na Flip, o que Dawkins fez na Flip ou sobre Casimiro de Abreu? Ou sobre a beleza do Pantanal? Ou sobre o texto “de” Davi? 
Quem considera Dawkins Deus ou profeta de qualquer coisa? 
Ele realmente disse “Deus nao existe” na Flip? O que o faria mudar a tal ponto? 
De quem seriam “as críticas de que Paraty tem se tornado um lugar cada vez menos dos escritores e mais de notáveis ou de candidatos à notoriedade”? Dawkins entao nao seria um escritor tambem? 
Quem cadidatou Dawkins a notoriedade e como? 
Dawkins realmente poderia ser definido como darwinista, mas convicto? Um religioso pode ser definido como religioso convicto? 
Entendi errado ou houve uma comparacao entre poetas e religiosos? Entre cientistas e poetas eu prefiro ambos, mas nao todos. 
Dawkins reconheceu o valor literario da biblia por que ele existe, nada mais justo. 
Nao satisfeito com a primeira maiuscula, a palavra senhor foi com TODAS maiusculas; pitoresco… 
Por favor, alguem poderia esclarecer/resumir/sintetizar o que exatamente fala o texto “de” Davi usado nesse post, e principalmente o que ele avaliza no contexto do post? 
Luiz, sinto por voce, por eles nao participarem. Ok, Dawkins participa, sim; mas voce tambem, nao e’? 

Eu sei, fiz muitas perguntas em mem comentario, perguntas demais. 
Um religioso nunca faria assim. 
Se ao menos um terco delas tivesse resposta eu ficaria contente. 

Engracado, o comentario do Bayao segue a mesma linha “oligac”. 


Gilson Rangel Rolim Diz: 
4 de julho de 2009 às 10:47 
Erthal, 
você está com a razão. A FLIP é, nada mais, nada menos, que um espetáculo midiático. A única vantagem é divulgar Parati. 


Marcele Vespasiano Diz: 
4 de julho de 2009 às 20:22 
Isso msm Gilson!!! 

Eh bota a bunda na janela 1 vz por ano! 
Precisamos de mais que isso para a indústria editorial decolar no Brasil! 

Erthal, posta Lili Leitão! 


Luiz A. Erthal Diz: 
5 de julho de 2009 às 19:18 
O nosso amigo Cesar Zanin é cara um curioso, que faz muitas perguntas. Isso é bom. Vamos ver se ele também é bom em responder perguntas: 
“Então, o SENHOR, do meio de um redemoinho, respondeu a Jó: 
Cinge agora os lombos como homem; eu te perguntarei, e tu me responderás. 
Acaso, anularás tu, de fato, o meu juízo? Ou me condenarás, para te justificares? 
Ou tens braço como Deus ou podes trovejar com a voz como ele o faz? 
Orna-te, pois, de excelência e grandeza, veste-te de majestade e de glória. 
Derrama as torrentes da tua ira e atenta para todo soberbo e abate-o. 
Olha para todo soberbo e humilha-o, calca aos pés os perversos no seu lugar. 
Cobre-os juntamente no pó, encerra-lhes o rosto no sepulcro. 
Então, também eu confessarei a teu respeito que a tua mão direita te dá vitória. 
Contempla agora o hipopótamo, que eu criei contigo, que come a erva como o boi. 
Sua força está nos seus lombos, e o seu poder, nos músculos do seu ventre. 
Endurece a sua cauda como cedro; os tendões das suas coxas estão entretecidos. 
Os seus ossos são como tubos de bronze, o seu arcabouço, como barras de ferro. 
Ele é obra-prima dos feitos de Deus; quem o fez o proveu de espada. 
Em verdade, os montes lhe produzem pasto, onde todos os animais do campo folgam. 
Deita-se debaixo dos lotos, no esconderijo dos canaviais e da lama. 
Os lotos o cobrem com sua sombra; os salgueiros do ribeiro o cercam. 
Se um rio transborda, ele não se apressa; fica tranqüilo ainda que o Jordão se levante até à sua boca. 
Acaso, pode alguém apanhá-lo quando ele está olhando? Ou lhe meter um laço pelo nariz? 
Podes tu, com anzol, apanhar o crocodilo ou lhe travar a língua com uma corda? 
Podes meter-lhe no nariz uma vara de junco? Ou furar-lhe as bochechas com um gancho? 
Depois disto, o SENHOR, do meio de um redemoinho, respondeu a Jó: 
Quem é este que escurece os meus desígnios com palavras sem conhecimento? 
Cinge, pois, os lombos como homem, pois eu te perguntarei, e tu me farás saber. 
Onde estavas tu, quando eu lançava os fundamentos da terra? Dize-mo, se tens entendimento. 
Quem lhe pôs as medidas, se é que o sabes? Ou quem estendeu sobre ela o cordel? 
Sobre que estão fundadas as suas bases ou quem lhe assentou a pedra angular, 
quando as estrelas da alva, juntas, alegremente cantavam, e rejubilavam todos os filhos de Deus? 
Ou quem encerrou o mar com portas, quando irrompeu da madre; 
quando eu lhe pus as nuvens por vestidura e a escuridão por fraldas? 
Quando eu lhe tracei limites, e lhe pus ferrolhos e portas, 
e disse: até aqui virás e não mais adiante, e aqui se quebrará o orgulho das tuas ondas? 
Acaso, desde que começaram os teus dias, deste ordem à madrugada ou fizeste a alva saber o seu lugar, 
para que se apegasse às orlas da terra, e desta fossem os perversos sacudidos? 
A terra se modela como o barro debaixo do selo, e tudo se apresenta como vestidos; 
dos perversos se desvia a sua luz, e o braço levantado para ferir se quebranta. 
Acaso, entraste nos mananciais do mar ou percorreste o mais profundo do abismo? 
Porventura, te foram reveladas as portas da morte ou viste essas portas da região tenebrosa? 
Tens idéia nítida da largura da terra? Dize-mo, se o sabes. 
Onde está o caminho para a morada da luz? E, quanto às trevas, onde é o seu lugar, 
para que as conduzas aos seus limites e discirnas as veredas para a sua casa? 
Tu o sabes, porque nesse tempo eras nascido e porque é grande o número dos teus dias! 
Acaso, entraste nos depósitos da neve e viste os tesouros da saraiva, 
que eu retenho até ao tempo da angústia, até ao dia da peleja e da guerra? 
Onde está o caminho para onde se difunde a luz e se espalha o vento oriental sobre a terra?
Quem abriu regos para o aguaceiro ou caminho para os relâmpagos dos trovões; 
para que se faça chover sobre a terra, onde não há ninguém, e no ermo, em que não há gente; 
para dessedentar a terra deserta e assolada e para fazer crescer os renovos da erva? 
Acaso, a chuva tem pai? Ou quem gera as gotas do orvalho? 
De que ventre procede o gelo? E quem dá à luz a geada do céu? 
As águas ficam duras como a pedra, e a superfície das profundezas se torna compacta. 
Ou poderás tu atar as cadeias do Sete-estrelo ou soltar os laços do Órion? 
Ou fazer aparecer os signos do Zodíaco ou guiar a Ursa com seus filhos? 
Sabes tu as ordenanças dos céus, podes estabelecer a sua influência sobre a terra? 
Podes levantar a tua voz até às nuvens, para que a abundância das águas te cubra? 
Ou ordenarás aos relâmpagos que saiam e te digam: Eis-nos aqui? 
Quem pôs sabedoria nas camadas de nuvens? Ou quem deu entendimento ao meteoro? 
Quem pode numerar com sabedoria as nuvens? Ou os odres dos céus, quem os pode despejar, 
para que o pó se transforme em massa sólida, e os torrões se apeguem uns aos outros? 
Caçarás, porventura, a presa para a leoa? Ou saciarás a fome dos leõezinhos, 
quando se agacham nos covis e estão à espreita nas covas? 
Quem prepara aos corvos o seu alimento, quando os seus pintainhos gritam a Deus e andam vagueando, por não terem que comer? 
Sabes tu o tempo em que as cabras monteses têm os filhos ou cuidaste das corças quando dão suas crias? 
Podes contar os meses que cumprem? Ou sabes o tempo do seu parto? 
Elas encurvam-se, para terem seus filhos, e lançam de si as suas dores. 
Seus filhos se tornam robustos, crescem no campo aberto, saem e nunca mais tornam para elas. 
Quem despediu livre o jumento selvagem, e quem soltou as prisões ao asno veloz, 
ao qual dei o ermo por casa e a terra salgada por moradas? 
Ri-se do tumulto da cidade, não ouve os muitos gritos do arrieiro. 
Os montes são o lugar do seu pasto, e anda à procura de tudo o que está verde. 
Acaso, quer o boi selvagem servir-te? Ou passará ele a noite junto da tua manjedoura? 
Porventura, podes prendê-lo ao sulco com cordas? Ou gradará ele os vales após ti? 
Confiarás nele, por ser grande a sua força, ou deixarás a seu cuidado o teu trabalho? 
Fiarás dele que te traga para a casa o que semeaste e o recolha na tua eira? 
O avestruz bate alegre as asas; acaso, porém, tem asas e penas de bondade? 
Ele deixa os seus ovos na terra, e os aquenta no pó, 
e se esquece de que algum pé os pode esmagar ou de que podem pisá-los os animais do campo. 
Trata com dureza os seus filhos, como se não fossem seus; embora seja em vão o seu trabalho, ele está tranqüilo, 
porque Deus lhe negou sabedoria e não lhe deu entendimento; 
mas, quando de um salto se levanta para correr, ri-se do cavalo e do cavaleiro. 
Ou dás tu força ao cavalo ou revestirás o seu pescoço de crinas? 
Acaso, o fazes pular como ao gafanhoto? Terrível é o fogoso respirar das suas ventas. 
Escarva no vale, folga na sua força e sai ao encontro dos armados. 
Ri-se do temor e não se espanta; e não torna atrás por causa da espada. 
Sobre ele chocalha a aljava, flameja a lança e o dardo. 
De fúria e ira devora o caminho e não se contém ao som da trombeta. 
Em cada sonido da trombeta, ele diz: Avante! Cheira de longe a batalha, o trovão dos príncipes e o alarido. 
Ou é pela tua inteligência que voa o falcão, estendendo as asas para o Sul? 
Ou é pelo teu mandado que se remonta a águia e faz alto o seu ninho? 
Habita no penhasco onde faz a sua morada, sobre o cimo do penhasco, em lugar seguro. 
Dali, descobre a presa; seus olhos a avistam de longe. 
Seus filhos chupam sangue; onde há mortos, ela aí está. 
Disse mais o SENHOR a Jó: 
Acaso, quem usa de censuras contenderá com o Todo-Poderoso? Quem assim argúi a Deus que responda. 
Então, Jó respondeu ao SENHOR e disse: 
Sou indigno; que te responderia eu? Ponho a mão na minha boca. 
Uma vez falei e não replicarei, aliás, duas vezes, porém não prosseguirei. 
Então, o SENHOR, do meio de um redemoinho, respondeu a Jó: 
Cinge agora os lombos como homem; eu te perguntarei, e tu me responderás. 
Acaso, anularás tu, de fato, o meu juízo? Ou me condenarás, para te justificares? 
Ou tens braço como Deus ou podes trovejar com a voz como ele o faz? 
Orna-te, pois, de excelência e grandeza, veste-te de majestade e de glória. 
Derrama as torrentes da tua ira e atenta para todo soberbo e abate-o. 
Olha para todo soberbo e humilha-o, calca aos pés os perversos no seu lugar. 
Cobre-os juntamente no pó, encerra-lhes o rosto no sepulcro. 
Então, também eu confessarei a teu respeito que a tua mão direita te dá vitória. 
Contempla agora o hipopótamo, que eu criei contigo, que come a erva como o boi. (…) 
Então, respondeu Jó ao SENHOR: 
Bem sei que tudo podes, e nenhum dos teus planos pode ser frustrado. 
Quem é aquele, como disseste, que sem conhecimento encobre o conselho? Na verdade, falei do que não entendia; coisas maravilhosas demais para mim, coisas que eu não conhecia. 
Escuta-me, pois, havias dito, e eu falarei; eu te perguntarei, e tu me ensinarás. 
Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem. 
Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza.” 
As perguntas de Deus para Jó foram feitas há milhares de anos e estão contidas no texto apontado como o mais antigo da Bíblia, o Livro de Jó. A despeito, porém, de toda a ciência, elas permanecem até hoje sem resposta humana. 


Cesar Zanin Diz: 
5 de julho de 2009 às 20:32 
Que decepcao, outro texto biblico e minhas perguntas ali, desprezadas. 

Se eu disser que achei o texto bonito mas impertinente para com minhas perguntas eu estarei violando alguma norma daqui? 
Alias, ainda sobre o texto “de” Jo, a Wikipedia diz: 
“A autoria de Jó é incerta. Alguns eruditos atribuem o livro a Moisés. Outros atribuem a um dos antigos sábios, cujos escritos podem ser encontrados em Provérbios ou Eclesiastes. Talvez o próprio Salomão tenha sido seu autor.” 

Sabe como eu cheguei ate’ aqui no seu blog? 
Spam. 
Sim, ou spam ou algo parecido, afinal eu recebi um email divulgando este blog sem ter solicitado, afinal nao conheco nem voce nem seu trabalho. 
Meu objetivo aqui nao foi e nao e’ ser grosseiro ou desrespeitoso, absolutamente. 

Acontece que eu sou realmente curioso e procuro ler e aprender, sempre, para poder ter opiniao propria, por isso vim ate’ aqui. Mas quando vi o teor de seu post nao resisti e comentei, externando minha perplexidade. 
Creio nao ter sido ofensivo, espero nao ter sido, mas o que ficou claro aqui foi que voce preferiu nao responder minhas perguntas. 

Agora vou me infomar sobre o que e’ realmente esse youpode.com.br, pois nao esta’ claro para mim ainda. 


Luiz A. Erthal Diz: 
6 de julho de 2009 às 1:33 
Caro Cesar, 
Responderei com prazer mais do que 30% de suas perguntas, como você pede, se for capaz de responder ao menos uma das questões colocadas aí em cima. Se fosse hipócrita, diria que a única impertinência aqui é o seu quase completo desprezo pelos acentos ortográficos. Como, porém, sei que você usa para escrever um mac de teclado inamistoso com o nosso idioma, perdoo-lhe essa irreverência. Porém, gostaria de conhecer a razão da sua perplexidade, até agora não explicada. 


Cesar Zanin Diz: 
6 de julho de 2009 às 8:44 
Obrigado entao. 
Ok, respondo a primeira entao: 
“Acaso, anularás tu, de fato, o meu juízo? Ou me condenarás, para te justificares?” 
Juízo algum, de quem quer que seja, poderia ser anulado. Se falassemos de oposicao ou proibicao, seria outra coisa, mas anulacao não. 
Como eu poderia condenar alguém de quem não se ha meios razoáveis de verificar nem mesmo a propria existencia? Ou seja, obviamente eu nao poderia condenar, nem se eu quisesse (o que nao e’ o caso), muito menos para me justificar, pois com todas as minhas imperfeicoes eu nunca conseguiria alcançar a quantidade e o alcance das imperfeicoes de quem supostamente teria feito essas perguntas. 

Minha perplexidade se deve ao fato de seu post apresentar um texto impreciso no que e em como voce diz sobre Dawkins; parcial, totalmente pro-religiao, dentro de um contexto de cobertura da Flip; e pouco autoral, visto que voce usa a Flip e o Dawkins meramente como gancho para ocupar mais da metade do espaco do seu post reproduzindo um poema religioso e um texto biblico; e tudo isso num portal chamado youpode.com.br, que tem como lema “Aqui voce pode. Tudo.”. 
Por isso fiz as tantas perguntas, para entender se minha perplexidade era pertinente ou nao… Mas sem as suas respostas fica dificil. 
Saudacoes.