Mostrando postagens com marcador Viagens. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Viagens. Mostrar todas as postagens

17 de setembro de 2015

Living on one

Liguei o Netflix pra ver se tinha algo novo, algo de bom; fui na seção "adicionados recentemente" e no meio das baboseiras usuais (blockbusters...) tinha um documentário chamado Living On One Dollar (o subtítulo do filme é "56 dias, 56 dólares, como você sobrevive?").

Acabei de assistir agora; o filme me deixou arrepiado, emocionado.

Dois norte-americanos - um de Nova Iorque e outro de Seattle - que cresceram em famílias de classe média e se tornaram amigos na faculdade, de tanto conversarem sobre a situação precária dos mais de 1,1 bilhões de pessoas mais pobres deste nosso planeta, decidiram criar algum projeto a respeito.

Chamaram dois outros amigos da faculdade - cineastas - e juntos os quatro foram viver com um dólar ao dia por dois meses (durante as férias deles na faculdade) no vilarejo Peña Blanca no interior da Guatemala em 2010, mostrando as dificuldades que qualquer um que teve o azar de nascer pobre enfrenta diariamente.

O projeto inicial não era fazer um filme. A ideia era fazer vídeos curtos e disponibilizar no youtube; assim o fizeram. Então os vídeos se tornaram extremamente populares. 
Depois é que veio a ideia do documentário, que já foi exibido em diversas universidades nos EUA e que desde o início de setembro de 2015 está disponível mundialmente através do netflix.

Nos dias atuais, com a polarização ideológica que grita em nossa sociedade, entre os que pensam nas desigualdades sociais como coisas naturais, inevitáveis ou até mesmo benéficas; e os que pensam nas desigualdades sociais como coisas inaceitáveis no estágio atual de tecnologia e capacidade em que se encontra a espécie humana; ver quatro jovens de classe média norte-americanos dispostos a - mesmo que por um curto período - largar a vida confortável que tiveram desde o nascimento para testemunhar e experimentar a vida miserável e sem perspectivas que os guatemaltecas de Peña Blanca se submetem a viver por pura ausência de alternativas, é algo revelador e inspirador.
O filme retrata pessoas de diferentes origens, de diferentes classes sociais - pessoas que são postas em contato num contexto que tinha tudo para ser desgastante, em situações que tinham tudo para demonstrar o quão estereotipados e preconceituosos podemos ser -, se abrindo ao outro, de maneira sincera e jovial.

Se você é daqueles que acham que a desigualdade social é natural, inevitável ou até mesmo algo benéfico, que só vive na miséria quem é preguiçoso e que quem merece ou faz por merecer consegue progredir, por favor assista a esse filme. Ele pode te fazer refletir.

Se você é daqueles que acham que a desigualdade social é inaceitável e que o ser humano parece não evoluir como espécie por conta do egoísmo, por favor assista a esse filme. Ele pode te inspirar.

Informações detalhadas para quem se vira no inglês:
A página na wikipedia aqui.
O trailer no youtube aqui.
A página no facebook aqui.

31 de outubro de 2011

Enough Gringoland! :-D

I lived in Brighton from Oct/2008 until Feb/2011. I used to run a club-night in London, called Goo Nite, and a DIY label called O Bosque / Woodland, and play around with a few acts, I am about to resume writing.

After 18 years with my first girlfriend and mother of my only son, I became single in Oct 2010.
I then almost died and afterwards took some time to travel:
Between Nov and Dec 2010 I drove for the Tamborines, who were on tour in mainland Europe (Italy, Germany and Denmark).
On the last days of 2010 I was on the road with my son and his girlfriend across the Southwest of England (Stonehenge, Bath and Cornwall).
In Jan 2011 I've hosted some great friends and we went to beautiful places around Brighton and London.
In Feb 2011 I visited a couple of great friends in Glasgow and traveled a little more in Europe, to Latvia and Iceland.
From March to May 2011 I was in the USA, first playing/recording with the Strobosmiles in NYC, then backpacking across North America, up and down through different parts of the USA, Mexico and Canada.
Then I backpacked in South America, passing through Uruguay, Argentina, Chile, Bolivia, Peru and different parts of Brazil.

Now I'll try to spend some time in Asia as well, or isolated somewhere in order to write/read/record/contemplate/have fun/etc.

Only after all this I'll decide where to settle and what to do for a living (I would love to open a business like a bar/venue)...

27 de julho de 2011

Books along the way

Now I'm in a small and rough room of a tenement on the back of a poor restaurant, some blocks away the bus station, which is located in the outskirts of the extremely hot and strange city of Porto Velho, in the Brazilian Amazonia. 

Tomorrow I'll catch a plane to Manaus, my last destination before coming back to São Paulo in order to settle for a while...

On this series of travels through Europe, North and South America, from the end of November 2010 to the beginning of August 2011, mostly after I definitely quit my job in Brighton in January 2011, I have been reading books while traveling, as usual, for I love reading...

Since I was changing my life, when I started these travels, leaving behind a failed marriage/family, I decided to sell out everything I could, and to give away what I couldn't sell...
I forgot to advertise my books, so I decided to bring some of them with me...

When I finished reading one of them, I just gave it away to someone along the way, a host, a friend or anyone I had just met and thought deserved the book!

Here goes the list with the books and where I left them behind!
I hope their new owners enjoy them as much or more than I did!
:)

Glasgow (Feb/2011)
Our Band Could Be Your Life - Michael Azerrad
The Yage Letters - Allen Ginsberg and William Burroughs
City - Alessandro Baricco

Brighton (February)
Uptight: The Velvet Underground Story - Victor Bockris and Gerard Malanga
And the Hippos were Boiled in Their Tanks - Jack Kerouac and William S. Burroughs
Pé na Estrada - Jack Kerouac
Renegade: The lives and tales of Mark E. Smith
Desobediência Civil - Henry David Thoreau

New Jersey (March)
Martin Eden - Jack London
I took with me Gilson's Siddartha - Hermann Hesse

Philadelphia (April)
Taccuini di un Vecchio Sporcaccione - Charles Bukowski

Athens (April)
The Fall - Albert Camus

New Orleans (April)
Siddartha - Hermann Hesse

Austin (April)
The Wall - Jean-Paul Sartre

Ciudad de Mexico (April)
Down the Highway: The Life of Bob Dylan - Howard Sounes

Merida (April)
La Confraternita dell'Uva - John Fante

Monterrey (April)
The Road - Jack London

San Diego (April)
A Idade da Razão - JP Sartre
I took with me two books by Henry Rollins from the trash can of Raul's punk neighbor.

Memphis (April)
Le Belle Immagini - Simone de Beauvoir

Toronto (April)
The First Four - Henry Rollins

New York (April)
Walking - HD Thoreau

Bogota (May)
The Outsider - A. Camus

Sao Paulo (May)
As Cidades Invisiveis - Italo Calvino
I bought A Sul de Lugar Algum - C. Bukowski in a newsstand.

Curitiba (May)
I bought at the bakery near Neri's:
Viajante Solitário - Jack Kerouac
1933 Foi um Ano Ruim - John Fante Verdes
Vales do Fim do Mundo - Antonio Bivar Tristessa - J. Kerouac

Blumenau (May)
A Sul de Lugar Algum - C. Bukowski

Porto Alegre (May)
Numa Noite de Inverno um Viajante - Italo Calvino

Montevideo (May)
As Cidades Invisíveis - I. Calvino

Buenos Aires (June)
The Critique of Pure Reason - I. Kant

Santiago (June)
Nossa Senhora das Flores - Jean Genet

Ciudad Del Leste (June)
Razor's Edge - WS Maugham

Cusco (July)
Viajante Solitário - Jack Kerouac

Brasileia (July)
1933 Foi um Ano Ruim - John Fante

Manaus (August)
Tristessa - J Kerouac
Verdes Vales do Fim do Mundo - Antonio Bivar

9 de fevereiro de 2011

Yeah Medeiros

Pessoas com vidas interessantes não têm fricote. Elas trocam de cidade. Investem em projetos sem garantia. Pedem demissão sem ter outro emprego em vista. Aceitam um convite para fazer o que nunca fizeram. Começam do zero inúmeras vezes. Sobem no palco, fazem loucuras por amor, compram passagens só de ida. ...Para os rotuladores de plantão, um bando de inconseqüentes.
(Martha Medeiros)

--

People with interesting lives have no frills. They go to live in other cities. Invest in projects without recourse. Ask for dismissal without having another job in sight. Accept an invitation to do what they never did. Start from scratch many times. They climb on stage, do crazy things for love, buy one-way tickets. ... for the labelers on call, just a bunch of inconsequentials.
(Martha Medeiros)

--

Persone con una vita interessante non si fanno problemi. Vanno a vivere in altre città. Investono in progetti senza garanzie. Si licenziano senza un altro lavoro in vista. Accettano un invito a fare ciò che non hanno mai fatto. Ripartono da zero molte volte. Salgono sul palco, fanno cose folli per amore, acquistano biglietti di sola andata. ... per le etichettatrici su chiamata, solo un mucchio di inconseguenti.
(Martha Medeiros)

4 de março de 2009

La tastiera di Drake

Oh Inghilterra! Terra del rock, del multiculturalismo, della guida a sinistra, delle unità di misura particolari, e appunto dei social benefits.
Io, immigrante, venuto dall’Italia, ero alquanto sbalordito.

Il gruppo aveva bisogno di una tastiera.
A dire il vero, pure di qualcuno per suonarla, ma andava bene anche la sola tastiera, poiché le nostre ambizioni per il suo uso erano molto ristrette – noi volevamo un suono molto semplice, lo-fi; cioè, perfino mia moglie – che tastierista non è – potrebbe suonarla, eventualmente.
Dunque mi sono messo a cercarla (la tastiera) un po’ dappertutto.

Belli furono i pomeriggi passati con Una e Beacon, violinista e bassista del gruppo, camminando per St James Street, di negozio in negozio, in cerca di una tastiera decente – cioè, non un giocatolo né una power-station di quelle da astronauti, a buon prezzo. Volevo una tastiera vintage, ma non volevo spendere molto, quindi l’idea era prendere una Casiotone degli anni 80.

Dopo un po’ di ricerche improduttive ho dovuto cambiare strategia, puntando su ebay.
Tra le altre c’era un’asta per una tastiera normale, di quelle degli anni 90, con tanto di demo songs ecc.
L’ho vinta, l’asta.
Per 10 carte.
Ecco, facile così.

Beh, ma lo sbronzanato qui non aveva visto che la spedizione non era prevista, quindi dovevo ritirare la merce a Malvern, paese vicino Birmingham, lontano quasi 400 km da Hove, dove abito io.
Mi era già successo in precedenza, quando mi serviva un monitor, di distribuire offerte in diverse aste e alla fine vincerne qualche in più del necessario… Ma delle altre tastiere che ho comprato in quest’occasione non ne parlo ora.

Già, pensa te, pagare 10 carte per una tastiera e tipo 70 per andare a prenderla…
Ovvio a dirsi, mi è venuto in mente che con 80 carte avrei potuto comprare qualcosa di meglio.
Dunque ho cominciato a pianificare il viaggio, cercando una data e un tragitto; e con gli occhi su Google Maps e National….co.uk ho notato due cose:
1 – Le opzioni di collegamento (trasporto pubblico) tra Hove e Malvern sono scarse e irregolari;
2 – Malvern si trova non tanto lontano da Tanworth-in Arden, paesino delle Midlands che ha dato al mondo il cantautore Nick Drake (e che oggi custodisce le sue spoglie).

Beh, nessuno mi pare contesti la nazionalità inglese di Drake, anche se lui, infatti, è nato in Asia, più precisamente in Birmania. Così come mi pare poco probabile che Italo Calvino sia considerato Cubano e non italiano. O possiamo andare anche oltre, parlando di John Fante, di cui l’italianità viene oggi conclamata da non pochi.
Invece non proprio tutti considerano italiani i tanti discendenti dei non pochissimi poveri emigranti che lasciarono l’Italia in cerca di una vita migliore in altri (e lontani) posti (Sudamerica nel caso dei miei nonni); discendenti questi che oggi fanno la chiamata emigrazione di ritorno, cioè lasciando il luogo di nascita per provare a vivere nel luogo di origine della famiglia.

Va bene, succede che ho deciso di concretizzare il sogno di conoscere il paese di Drake, di vedere la sua casa e la sua tomba, lì dietro la chiesa.
L’acquisto di uno strumento per il gruppo è diventato un viaggio all’insegna della contemplazione.

11 de fevereiro de 2009

Drake também já viajou...



A foto aqui eh do tumulo do Nick Drake, em Tanworth-in Arden, Inglaterra.

A historia toda eh meio surreal, inclusive esse dia sera a base do proximo conto que vou escrever para o raccontispirati (http://raccontispirati.blogspot.com/2008/04/questo-blog-nasce-dalla-voglia-di.html).

So para passar uma idea do que foi, comprei um teclado pros Barins, pelo ebay, por 10 paus, e decidi ir buscar o teclado eu mesmo, la perto de Birmingham (sendo que eu moro em Hove)!

Ou seja, gastei 10 paus no teclado e quase duzentos para buscar, haha. 

Mas eu gastei tanto assim porque descobri que o sujeito que estava vendendo o teclado mora numa cidadezinha nao tao longe da cidadezinha do Nick Drake, entao pensei em pegar o teclado e visitar a cidade (e o tumulo) do Nick Drake...

So nao contei com os imprevistos...
Tipo: 
1 - as duas cidadezinhas em questao sao minusculas, com transporte publico precario;
2 - Estava frio (chovendo, nevando...).

Enfim, o dia todo foi meio uma aventura, eu e o Lauro, que estavamos juntos, poderemos contar essa para meus netos (isto eh, seus filhos), hehe.


http://www.fotolog.com/waldenzanin/14040227/

30 de abril de 2008

Quando si sa dove ci si trova o Ian Curtis torna nei New Order per un fine settimana

Devo andare in Brasile, mia terra natia, per lavoro.
Un mese fa l’idea è stata presentata e qualche giorno fa approvata.
Saranno circa due settimane di viaggio in diverse città del Brasile meridionale; tra cui San Paolo, dove sono nato e cresciuto.

Sono quattro gli anni ormai che mi separano da San Paolo e dal Brasile.

Prima di vivere in Italia non me ne fregava niente delle stagioni. Tanto a San Paolo erano otto o nove mesi di caldo quasi costante. Certo non quel caldo dell’estate europea – soffocante, afoso, affannoso, insopportabile.
Quel succedersi di giorni dalla stessa durata, indipendentemente dalla stagione, con l’alba e il tramonto a orari costanti, mi trasmetteva un’impressione di continuità, di regolarità. Anzi, me la passa ora; perché allora non me ne accorgevo, infatti, pensavo solo che in Europa per fortuna ci sarebbe stata una temperatura molto più fresca, mite. Poi a natale con il sole in alto che bruciava a mille e a Ferragosto sotto le coperte…
Cazzo, Agosto mi sembra una canzone così azzeccata, non solo per quanto riguarda la prospettiva individuale, emotiva dei (non) rapporti; saranno i Perturbazione già vissuti in Brasile?
Non aver mai visto fino a quattro anni fa le foglie che cadono d’autunno, la neve che imbianca l’inverno e i fiori che nascono in primavera mi impediva di commuovermi allora; a tal punto di non essere in grado ancora di capire se quello che ora mi commuove è la presenza di tali fenomeni o la cognizione dell’assenza di prima.

Vorrei una tranquillità tale da anestetizzarmi all’uscita dell’aeroporto, da perfezionarmi i sensi di fronte alla potenziale valanga di suoni immagini pensieri emozioni.
L’ultima volta che sono sbarcato a San Paolo, sei anni fa, uscendo dall’aeroporto, sudavo; appena la porta d’uscita si è aperta, ho cominciato a sudare, subito. In seguito ho potuto ritrovare i miei cari, risentire il portoghese per strada, rivedere il viavai della gente, l’inquinamento, il traffico, i viali larghissimi, i grattacieli, le pizzerie, le rosticcerie.
Sei anni fa ero venuto in Italia per un corso di durata di un mese.

Tornare è un’illusione, bella o brutta che sia. Bisogna essere profondamente vivi per constatare chiaramente quello con cui ci si trova in un viaggio, soprattutto se si tratta di un viaggio verso il luogo in cui si è nati e cresciuti.
Ho fatto un sogno stupido: eravamo io e Bob Dylan (quello di Modern Times) in un locale, una discoteca, nella cabina del DJ cercando la canzone più adatta all’annuncio che stavamo per fare agli invitati, cioè del nostro matrimonio. La canzone l’ho scelta io, era Just Like A Woman. Mentre scrivo, adesso, mi viene da ridere, ma quando mi sono svegliato sono rimasto veramente terrorizzato. No, nel sogno non ci siamo baciati né altro, assolutamente.
Spero mi avanzerà un po’ di tempo, per suonare nella vecchia sala prove con gli amici, come si faceva una volta, cioè opportunamente muniti di birra, con allegria, melodia e feedback.
Altrimenti invocherei Ian Curtis, che forse sarà l’esule da cui voglio di più allontanarmi in questi giorni, a cantare mentalmente con me La rosa dei 20, che sarebbe stata la vera canzone per questo racconto. Ormai tutti sapranno che i New Order non hanno niente a che vedere con Ian e che d’altronde sono da schifo dal vivo.

Come sarà sapere dove ci si trova? Non lo so.
Anche questo è vivere.
Ah, mi piacciono i New Order, dopotutto.

7 de janeiro de 2003


Esse final de semana foi bem legal.
No sábado fomos à casa do Zé Ricardo, irmão da Isabel, passeamos a noite em São Vicente - ficamos num bar, na Biquinha, eu, Isabel, Lauro, Zé, João Carlos (irmão dela também) e Lilian, e foi divertido (o Lauro adorou brincar comigo na praça Tom Jobim e andar de moto com o tio João).
No domingo visitamos a vó e a mãe da Isabel em Praia Grande e depois fomos à festa PopSantos.

Putz, olha, bem legal a iniciativa do Fabio, Marcelo, Leandro e todos os envolvidos!! O cdr coletânea que eles estão distribuindo é bem legal, as bandas são legais e as canções estão bem gravadas. Indispensável.

E ainda por cima pude reencontrar um grande amigo, daqueles que não esquecemos e que estimamos mesmo distantes.


soundtrack: 1ª Coletânea PopSantos, hehe

23 de dezembro de 2002


Eu e Isabel acabamos de chegar da viagem que fizemos para Criciuma/SC.
Você já viu um menino de oito anos de idade, com 10 irmãos, pai na cadeia, mãe analfabeta, de família pobre e vida difícil, feliz? Sábado, 21/12/02, nós vimos.
Fomos cumprir minha missão (a mim incumbida ainda na Italia) de entregar uma bicicleta, como presente de natal à criança adotada de meu amigo italiano Giacomin, na instituição para crianças carentes Bairro da Juventude.

Na volta paramos em Florianópolis e Curitiba, bem legal.

E agorinha eu atualizei o texto da página http://geocities.yahoo.com.br/oriundiavanti/.

soundtrack da viagem: humn, levamos dezenas de cds! De bossa-nova a Nirvana, Lemonheads, Stereolab, Built To Spill, Motown Singles, Rein Sanction, My Bloody Valentine, Nick Drake, etc...

soundtrack da atualização do texto: Racionais MCs (Nada Como Um Dia Após O Outro Dia)


23 de outubro de 2002

O fato de eu ir conhecer Padova e outros lugares mais na Italia (algo que venho sonhando há tempos) me deixa ansioso e contente.
Estou sentindo que poderia escrever bastante sobre minha busca e descobertas (aliás, estou rabiscando e matutando).
Porém o fato de eu ter de deixar Isabel e Lauro aqui no Brasil... Isso me deixa MUITO triste e até culpado. Saudade é ruim.
Vou levar filmes 400 asa, dicionário, MD (para escutar e gravar), e muita, mas muita saudade mesmo.
E ainda não vou poder votar (deixarei o Brasil justamente na véspera da eleição), só espero que o Lula não perca por causa da minha falta, hehe.

soundtrack: Teenage Fanclub (A Catholic Education, Thirteen e Howdy!) e Loop (Fade Out e A Gilded Eternity)



21 de outubro de 2002

Putz! Quase ganhei uma grana com a loteria.
Sério, eu nunca tinha acertado, em toda minha vida, mais que 2 números, seja na Quina, na Mega-Sena, etc... E na semana passada acertei um terno.
Pô, fiquei bem contente (apesar do prêmio ser... er... R$ 27,00).
E hoje conferindo meu jogo da Dupla-Sena, quase tive um treco ao perceber que tinha acertado 4 números!!
Uau, uma quadra. Fui até procurar a premiação no site (humn... R$ 69,00) e percebí que não tinha direito a coisa alguma pois eu acertei os 4 números no primeiro sorteio e no primeiro sorteio só vale a sena mesmo (no segundo é que valem quadras e quinas...). Mas tudo bem, não posso reclamar, ao menos acertei mesmo os números, e tem muita coisa acontecendo de bom sem eu esperar...

Yeah, sábado que vem (26/10/2002) estarei embarcando para um curso profissionalizante de 20 dias na Italia, graças a uma bolsa de estudos oferecida pela Regione Veneto e Confederazione Giovanile dei Veneti nel Mondo, após uma seleção realizada entre os inscritos (do mundo todo, 6 vagas para o Brasil), pela Federazione Veneta di San Paolo.
Claro que eu não acreditei quando fui comunicado que havia sido selecionado!!! Na boa, um curso com quase todas as despesas pagas (material, hospedagem, alimentação, transporte local, só a passagem aérea que não), além de uma pequena quantia de ajuda de custo e ainda por cima em Padova!!
Hehe, além de estudar vou poder conhecer a província e a cidade onde meus bisavos nasceram e cresceram...
S-E-N-S-A-C-I-O-N-A-L.

soundtrack: Samba Esquema Novo do Jorge Ben